o fuxico
Ela era a apaixonada e dedicada Leopoldina, a Dom Pedro I nas novelas “Novo Mundo” (2017) e “Nos Tempos do Imperador” (2021). Agora, em “Todas as Flores”, Letícia Colin reencontra Caio Castro, que vivia o Dom Pedro I e eles novamentecontracenam. Desta vez, como os amantes Vanessa e Pablo na trama de João Emanoel Carneiro.
Conforme OFuxico já destacou, os dois demonstraram total entrosamento e a química rolou solta numa sequência de sexo do quarto capítulo da trama e a atriz enfatizou que tudo aconteceu de maneira estritamente profissional e tranquila.
“Eu fico muito tranquila por estar num set em que me sinto segura. A diretora, Carla Bohler, que fez essa sequência, já me dirigiu outras vezes. E estou com o Caio, um cara com quem eu já tenho uma parceria e um jogo muito fluido. A gente confia muito um no outro, a gente tem muita intimidade, somos parceiros. Damos muita risada, não tem climão”, garantiu a atriz.
Letícia, contudo, não deixou de destacar que reproduzir um momento de intimidade nãoé tarefa das mais fáceis: “No Brasil, ao mesmo tempo que temos o carnaval, tem muita gente conservadora e que enxerga o sexo de uma forma minimizada”, disse.Na pele da vilã Vanessa, a atriz de 32 nos destacou que muito mais delicado do que as cenas de sexo, são as falas da personagem. Letícia Colin destacou à OFuxico que por muitas vezes interrompia para pedir desculpas
‘Tive muita dificuldade e resistência em dizer os absurdos que a Vanessa diz. Ela é o contrário de tudo que eu acredito no mundo, tudo que eu desejo pra mim e pro meu filho. Em alguns textos fica difícil olhar para um ator que você ama, tem maior carinho, e dizer. A todo momento eu parava pra pedir desculpas. Só que o nosso trabalho é não ser a gente e representar essas pessoas que também existem, pra que a gente possa olhar o que não está certo com esse olhar crítico’, avaliou.Mesmo com os traços de psicopatia da personagem, com a experiência e todo o suporte da direção, Letícia Colin deu toques de leveza e o humor às vilanias de Vanessa: “Tento trazer leveza, bom humor… E ela é patética, claro que não se dá só bem. Ela se ferra muito, é gostoso ver ela tropeçando, as coisas não dando certo ou quando ela fica com raiva’, brincou.