Istoé
No último domingo (28), Karol Conká deu uma entrevista ao ‘Fantástico’, da Rede Globo. Em sua conversa, a rapper, que foi eliminada com a maior rejeição da história do Big Brother Brasil, deu detalhes sobre sua infância e falou sobre planos para o futuro.
A curitibana contou à reportagem que começou sua carreira fazendo rap na escola para fugir do preconceito e conseguir se enturmar. “Foi tipo uma gincana. Cada um entregava alguma coisa e eu falei: ‘deixa que eu escrevo um som’. Desde aquele dia, os meninos pararam de me xingar. Aí não era só a ‘neguinha boba’. Eu era a Karol Conká, a menina que faz umas rimas, que entende de rap”, afirmou.
A rapper, que perdeu milhares de seguidores nas redes durante os dias de confinamento, confessou que não sabe lidar muito bem com a rejeição e que isso a acompanha desde a infância. “Sempre fui rejeitada, não pela minha família, mas no colégio. Teve um momento marcante da professora falar: ‘Você não conseguiu resolver essa equação porque você é preta e você nasceu para limpar privadas”, lamentou.