Em uma acusação de grande impacto, o empresário Alisson Mateus, de Alagoinhas, apresentou documentos e gravou um vídeo acusando o prefeito de Entre Rios, Junior Argolo (SD), de crimes graves, como calote e estelionato. O episódio traz à tona uma das mais sérias denúncias contra o patrimônio público do município, chocando a população local.
As acusações começaram quando Junior Argolo, ainda candidato à prefeitura, prometeu resolver a dívida relacionada ao contrato de Locação de Veículos para transporte de pacientes (TFD) de Entre Rios. No entanto, segundo o empresário, ao invés de solucionar o problema, a situação apenas piorou. Após vencer as eleições em 2020, Argolo procurou Alisson Mateus, diretor-presidente da Canon Empreendimentos, com a promessa de quitar uma dívida deixada pela gestão anterior, superior a um milhão de reais.
Entretanto, o empresário alega que, por trás dessa promessa, havia interesses escusos. Segundo os documentos apresentados por Mateus, o prefeito não só deixou de pagar a dívida, como ainda aumentou o débito. Além disso, Junior Argolo teria fraudado a documentação de um veículo SW4, avaliado em mais de R$ 400 mil reais, pertencente à empresa de Mateus, sem realizar o pagamento devido. Esses documentos já estão sob investigação do Ministério Público.
Em entrevista ao site Kid Gordinho Notícias, Alisson Mateus relatou: “A dívida dos aluguéis de veículos não foi paga e, além disso, acumulou-se em uma nova licitação. O prefeito adquiriu o carro com a promessa de pagamento parcelado, mas nunca pagou uma única parcela. Quando tentei encontrá-lo na prefeitura, fui impedido de entrar. Mais tarde, ao procurá-lo em um escritório onde funcionava um podcast, ele tentou me agredir. Portanto, além do calote e da fraude na transferência do veículo, fui ameaçado.”
O empresário afirmou que sua empresa acumula um prejuízo superior a R$ 4 milhões para manter os serviços essenciais de transporte de pacientes, distribuição de água e ambulâncias, garantindo que os cidadãos de Entre Rios não fiquem desassistidos. “Fiz isso para impedir que crianças ficassem sem transporte, que a população ficasse sem água, e que doentes ficassem sem atendimento. É inadmissível que prefeitos, caloteiros e estelionatários, como Junior Argolo, estejam à frente de uma cidade. Uma pessoa que não honra seus compromissos e contratos não pode ser um gestor público.”
Os documentos apresentados pelo empresário já foram entregues ao Ministério Público, e a população aguarda o desfecho das investigações, que prometem trazer repercussões significativas para a administração do município. Essa é a primeira vez na história de Entre Rios que um empresário acusa publicamente o prefeito de crimes graves, e as provas apresentadas tornam o caso ainda mais delicado para Junior Argolo, que já enfrenta dificuldades para manter sua popularidade e busca a reeleição.
A população de Entre Rios agora espera que a justiça apure os fatos com a devida celeridade e seriedade que o caso exige.
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