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Felipe Prior, virou réu novamente, por outro caso de abuso sexual, a menos de uma semana, o ex-participante do reality show BBB, foi condenado por estupro e teve a pena aumentada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), de seis para oito anos em regime semiaberto.
Prior foi acusado de forçar relações sexuais com uma vítima, dentro de uma barraca, em fevereiro de 2015, durante o Carnaval, de acordo com documento do Ministério Público, revelado pelo portal G1 nesta terça-feira, 17, o caso aconteceu na cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo.Em relatório a vítima relatou que estava dormindo na barraca quando ele forçou a vítima a fazer sexo oral nele. Ela imediatamente o empurrou, mas o acusado deitou-se sobre ela, colocou a camisinha com pressa enquanto ela dizia não querer. Contudo ele usou a força do peso do corpo e configurou a violência, e a manteve imobilizada.
A vítima e testemunhas do caso contaram também, em depoimento, que Felipe Prior só parou com o abuso quando percebeu que uma amiga da moça estava caminhando em direção à barraca. Foi quando a moça conseguiu empurrá-lo e sair.
O ex-BBB, por sua vez, negou o crime e alegou ter feito sexo com a mulher, disse que tudo foi consentido e negou ter praticado o estupro. Ainda segundo o MP, Prior descredibilizou a vítima ao dizer que ela inventou os fatos. A moça revelou o caso nos após o ocorrido.
O promotor do caso ainda comentou, “Os fatos somente foram revelados pela ofendida anos após o ocorrido, depois que a vítima tomou consciência efetiva de que tinha sido vítima de estupro e que não teve qualquer culpa pelo ocorrido. Se ela quisesse inventar os fatos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade”.
A defesa do arquiteto ainda não se manifestou na coluna da Metrópoles que entrou em contato com Felipe Prior.
Ainda de acordo com o TJSP, o arquiteto responde outros três processos por estupro. O crime, confirmado agora e denunciado pelo Ministério Público, aconteceu em 2014. A decisão em primeira instância havia sido divulgada em julho do ano passado. Ele virou réu em 2020.