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Segundo a Polícia Civil, ela praticava o “Golpe do Minha Casa, Minha Vida”. A suspeita abordava pessoas em situação de vulnerabilidade social sob o pretexto de coletar dados para financiamento de imóveis ou a troca de parabólicas por receptores digitais. Desta forma, ela tomava posse das informações pessoais das vítimas, tornando possível a realização de empréstimos no nome deles.
O titular da Delegacia Territorial de Itamaraju, Gilmar Meireles Prates, explicou o modus operandi do golpe. “A investigada solicitava documentos pessoais, bem como comprovantes de residência e até mesmo solicitava selfie das vítimas, sabendo que estas fotos eram exigidas para solicitação de cartões de créditos de bancos digitais”, declarou.
“Ela, então, realizava o empréstimo, sendo que os valores, normalmente de R$ 15 mil a R$ 18 mil, eram debitados mensalmente nas contas de energia, em parcelas de aproximadamente R$ 200. As investigações apontaram que cerca de R$ 30 mil já foram descontados das contas das vítimas”, acrescentou o delegado.
Nove vítimas do golpe já foram ouvidas pela Polícia Civil, que orienta outras pessoas eventualmente lesadas a registrarem ocorrência. A suspeita confessou os crimes e alegou tê-los cometido para pagar dívidas com agiotas.
Durante o cumprimento do mandado, cartões de crédito, boletos de energia e água, notas promissórias, máquinas de cartão e celulares foram apreendidos. A mulher já foi encaminhada para Teixeira de Freitas, onde está à disposição do Poder Judiciário.