Fonte Secom
Considerada um dos melhores eventos da cidade, a Virada Cultural de Alagoinhas aconteceu neste sábado e domingo (20 e 21 de abril) atraindo um público de mais de 10 mil pessoas. A iniciativa da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo (SECET), aconteceu na Praça Rui Barbosa.
Para a 6ª edição da Virada Cultural, que proporcionou dois dias de celebração e diversão para os alagoinhenses. O movimento foi intenso no sábado (20), a abertura contou com apresentações de capoeira, o quadro da diversidade, seguido por apresentações de artistas como Filhos de Jorge, Viola de Doze, Hiran, Karakaramba, Nanda Lins, entre outras atrações.
No domingo (21), a programação começou mais cedo. Às 6h, um aulão de zumba com o Preto convocou o público para o movimento. Pouco depois, foi a vez da atração infantil subir ao palco, fazendo a alegria das crianças com o Bita, Sonic e a Barbie. Durante a programação, houve também o lançamento do livro Olhos de Lince, da autora Edna Almeida que teve o apoio da Caspal – Casa do Poeta de Alagoinhas; a exposição “O desenho de alma de linhas de sonhos” de Isabela Lima; e a exposição cultural da Fundação Iraci Gama (FIGAM). No total, foram mais de 30 horas de programação, com 29 atrações e movimento intenso, em 2 dias de evento.
Para Fernanda da Silva, moradora do bairro 2 de Julho, esse foi um evento bem interessante. “Gostei muito, principalmente agora no final que teve vários cantores da região e é muito legal estar expondo-os para a galera. Conseguiu atingir pessoas de todas as idades. Foi uma festa democrática”, afirmou.
Segundo a secretária municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Iraci Gama, além de atrair visitantes, o evento oportuniza encontros, chama a atenção para a valorização dos artistas da terra e promove o contato direto com as raízes de influências musicais diversas.
“A Virada Cultural é uma herança do movimento cultural organizado de Alagoinhas que começou em 1978, e vem como resgate das diversas atividades realizadas no Salão de Artes Plásticas. Hoje, com o resgate incentivado pelo Governo Joaquim Neto, já estamos realizando a 6ª edição com grande sucesso. Esse ano ela ficou mais incrementada porque nós saímos do palco, tivemos música, dança, teatro, mas também tivemos diferentes segmentos, como é o caso por exemplo do coletivo LGBT que fez uma apresentação variada, o pessoal da do hip-hop, tivemos lançamento de livro. Houve a abertura do Memorial Rui Barbosa, feira de artesanato, exposição com materiais da FIGAM”, explicou.
O prefeito Joaquim Neto ressaltou que o evento une repertórios, favorecendo trocas culturais, chamando a atenção para a mescla entre referências da música nacional, artistas da terra e destaques da nova geração, na grade de shows.
“O sentimento aqui é de muita alegria porque essa é a sexta edição de um evento belíssimo, que só houve no nosso mandato e só deixou de ser realizado nos anos da pandemia. O restante nós fizemos com muito sucesso, com muita criatividade e seguindo a vontade do público, sempre trazendo músicas e ritmos da cultura baiana, da cultura do Brasil, e, principalmente, precisamos destacar a valorização dos artistas da cidade durante esse festival. Agora já estamos nos preparando para anunciar o nosso São João regional e, logo depois, vamos anunciar o nosso Bahia Beer misturado com a Micareta”, concluiu.
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