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O total de mortes confirmadas em decorrência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul chegou a 39 nesta quinta-feira (7), segundo a Defesa Civil do estado. Com a morte registrada na segunda (4) em Santa Catarina, subiu para 40 o número de óbitos da tragédia no Sul do país, intensificada pela passagem de um ciclone extratropical sobre o Atlântico.
São 79 municípios gaúchos com registros de destruição. Há 2.504 desabrigados e 3.575 desalojados. Há nove pessoas desaparecidas e o governo gaúcho estima em 57 mil afetados no total no estado.
Muçum, no Vale do Taquari —região composta por 40 municípios—, foi a cidade mais devastada pela enxurrada. Lá, foram identificados 14 corpos e há ainda nove desaparecidos. O restante das mortes ocorreram em Roca Sales (9), Cruzeiro do Sul (4), Lajeado (3), Estrela (2), Ibiraiaras (2), Passo Fundo (1), Mato Castelhano (1), Encantado (1), Imigrante (1) e Santa Tereza (1).
“Lamentamos cada vida perdida e estamos trabalhando para fazer todos os resgates possíveis nas regiões mais atingidas. Milhares de pessoas já foram salvas por nossas equipes”, escreveu o governador Eduardo Leite (PSDB) em uma rede social. Ele acompanha os resgates na região, protagonizados por nove aeronaves.
Leite sobrevoou nesta quarta-feira (6) as áreas regiões mais afetadas pelas enchentes junto de representantes do governo federal. Ele decolou de Caxias do Sul com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiram alertas para mais tempestades e inundações no estado nesta quinta.
Para o sul e no oeste do estado, pode chover até 100 mm com risco de granizo e são esperadas rajadas de vento de até 100 km/h. Nas demais regiões, o volume pode chegar a 50 mm por dia e os ventos serão de até 60 km/h.