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A Polícia Civil de Goiás investiga a causa da morte de uma bebê de cinco meses, que teria falecido em decorrência de aplicação de uma injeção com dipirona. O caso ocorreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Trindade, na região metropolitana de Goiânia, na última segunda-feira (7).
Os familiares de Ayslla Helena Souza Lopes informaram que a bebê foi diagnosticada com a doença mão-pé-boca. As informações foram repassadas pela polícia.
A médica responsável pelo atendimento da criança prescreveu o medicamento injetável. Entretanto, no momento da aplicação a enfermeira não conseguiu localizar a veia de Asylla e questionou à medica se poderia injetar a dipirona no músculo, o que foi autorizado por ela e pela família.
Posteriormente à aplicação, surgiu uma ferida no local em que o medicamento foi injetado. De acordo com um boletim médico, Asylla morreu por insuficiência respiratória e choque séptico. Ainda, é apontado que a injeção teria contribuído para a morte da bebê.
A delegada responsável pelo caso, Cássia Borges, informou que aguarda o resultado do IML (Instituto Médico Legal) sobre a causa da morte. Em seguida, ela disse que vai ouvir os profissionais envolvidos no atendimento da vítima e apurar se as condutas adotadas no atendimento à bebê foram adequadas.
Em nota, a prefeitura de Trindade informou que abriu sindicância administrativa interna para averiguar se houve “algum equívoco na assistência prestada à paciente”, e ressaltou a equipe envolvida foi afastada de suas atribuições na UPA “até que os fatos sejam todos apurados”.