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A 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30) começou nesta segunda-feira (10), em Belém (PA), marcando a primeira edição do evento realizada na Amazônia. Durante duas semanas, cerca de 50 mil pessoas entre diplomatas, líderes, ativistas, cientistas e empresários discutirão medidas urgentes contra as mudanças climáticas.
Após a Cúpula de Líderes, que terminou na sexta (7), as negociações se concentram agora em transformar promessas políticas em planos concretos, com metas e prazos definidos. Os debates da COP30 giram em torno de três eixos principais: transição energética, adaptação climática e financiamento.
Segundo o que foi divulgado, o Brasil pretende liderar a criação de um “mapa do caminho” para substituir combustíveis fósseis por fontes renováveis de forma justa e equilibrada, consolidando o acordo firmado na COP28 em Dubai. Outra pauta central é o Objetivo Global de Adaptação (GGA), que pretende medir o nível de preparação dos países diante da crise climática, além da busca por recursos financeiros estáveis para garantir sua implementação.
Além disso, o Brasil quer avançar com o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), um modelo de financiamento baseado em investimentos de renda fixa, voltado à conservação de florestas em países como Brasil, Indonésia e Congo.


