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O cantor Eduardo Costa, de 46 anos, teve o pedido de habeas corpus negado após ser condenado em uma ação envolvendo a atriz e apresentadora Fernanda Lima.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o sertanejo ainda tentou recorrer da decisão, mas a equipe que defende o artista no caso não foi bem sucedida.
“O cantor Edson Vander da Costa Batista, que usa o nome artístico de Eduardo Costa, teve negado o seu pedido de Habeas Corpus em decisão monocrática pelo desembargador Márcio Victor Alves Pereira, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na decisão publicada no dia 27/02, conforme segue anexo, consta que o desembargador concluiu pelo não seguimento do HC. A defesa do cantor recorreu da decisão, interpondo agravo. De acordo com a movimentação processual, ontem, 11/03, o desembargador manteve a decisão.”
ENTENDA O CASO DE EDUARDO COSTA
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), solicitou que a pena do sertanejo de 46 anos, no processo movido por Fernanda Lima por difamação, fosse substituída de restritiva de direitos para privativa de liberdade, podendo ocasionar na prisão do cantor.
O sertanejo foi condenado em meados de 2022 por difamação após ofender a apresentadora devido a uma das edições do Amor & Sexo, programa da TV Globo. Em uma postagem feita nas redes sociais, Eduardo xingou Fernanda Lima de “imbecil” e afirmou que o programa era “esquerdista, destinado a bandidos e maconheiros”.
Na época, o caso foi parar na Justiça e, na decisão, o juiz Eric Scapim Cunha Brandão destacou o fato de as ofensas potencializarem a possibilidade de incitação do discurso da violência contra a apresentadora. Costa foi condenado a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 70 mil, além de ter que cumprir serviços comunitários.
Após o caso voltar a mídia, o artista afirmou que ainda pensa da mesma forma, mas não diria publicamente o que foi dito por ele em 2018. “Eu ainda continuo pensando da mesma forma, mas não faria a mesma exposição que eu fiz naquela época. Eu não faria hoje, me expor da mesma forma, mas a minha linha de raciocínio continua a mesma. Mas a forma de falar eu mudaria, porque eu fui muito mal-educado.”