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Na tarde desta sexta-feira, 27, a Ordem dos Ministros Evangélicos de Alagoinhas (OMEA) e a Federação dos Ministros Evangélicos da Bahia (FEMEB) divulgaram, por meio de um comunicado oficial, que não participarão da inauguração da Praça da Bíblia, evento programado para ocorrer às 19h na Avenida Joseph Wagner. A informação foi compartilhada em um vídeo publicado nas redes sociais pelas lideranças das duas entidades, os pastores Hélio Júnior (OMEA) e Benedito dos Santos (FEMEB).
Os representantes destacaram que as organizações evangélicas foram excluídas do processo de organização do evento, algo considerado inaceitável pelas lideranças. Segundo eles, não houve consulta ou convite formal para que participassem da cerimônia, o que representa um desrespeito à classe que historicamente tem contribuído para a espiritualidade e o fortalecimento de valores na sociedade local.
A relação entre a OMEA, a FEMEB e a administração municipal já estava fragilizada. O ponto de tensão mais recente foi a não realização da Semana da Cultura Evangélica, que deveria ocorrer nos dias 27 e 28 de dezembro, conforme compromisso assumido anteriormente pelo prefeito Joaquim Neto. O episódio aumentou o desgaste entre as lideranças evangélicas e o chefe do Executivo municipal.
Em protesto, os pastores Hélio Júnior e Benedito dos Santos participaram de programas de rádio locais para repudiar publicamente o ocorrido. “Não fomos consultados ou sequer convidados. A Praça da Bíblia é um espaço simbólico para a comunidade evangélica, e nós, enquanto representantes dessa comunidade, fomos totalmente ignorados”, afirmou o pastor Hélio Júnior em uma das entrevistas.
O pastor Benedito dos Santos, por sua vez, ressaltou a importância do diálogo e do respeito mútuo entre a gestão pública e as instituições religiosas. “Esse afastamento reflete uma falha grave na comunicação e no reconhecimento do trabalho que as igrejas realizam na cidade”, declarou.
A inauguração da Praça da Bíblia, que deveria ser um momento de celebração e união para a comunidade evangélica, agora ocorre em meio a um clima de insatisfação e protesto. Até o momento, a Prefeitura não se manifestou oficialmente sobre as críticas das lideranças evangélicas.