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A denúncia feita pelo Ministério Público contra Marcos Vinícius Barreto, acusado de espancar um homem até a morte, foi acatada pelo Tribunal do Júri, nesta terça-feira (3), em um julgamento realizado em Salvador.
O réu foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio qualificado cometido de modo cruel, por motivo torpe e sem possibilitar a defesa de Everton Coelho, que foi espancado até a morte no bairro de Águas Claras.
A acusação do MPBA foi sustentada pela promotora de Justiça Mirella Brito e a sentença proferida pela juíza Andréia Teixeira Lima, que manteve a prisão preventiva do condenado e determinou o cumprimento da pena em regime fechado.
O crime teria sido executado como punição pelo fato de os criminosos considerarem Everton Santos um estuprador. Não há vítimas identificadas e nem indícios de que ele tenha praticado estupros. “Isso mostra a natureza bárbara do crime, pois tirou friamente e de forma perversa a vida de uma pessoa como forma de mostrar que ele e seus comparsas seriam a lei do local”, afirmou a promotora de Justiça.
A vítima sofreu politraumatismos e chegou a ser socorrida para o hospital Eládio Lasserre, mas não resistiu à gravidade das lesões. A denúncia aponta ainda que o crime foi cometido por mais duas pessoas, que ainda não foram identificadas. As investigações continuam.