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A pequena, mas antiga cidade de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, virou notícia nacional nesta semana após viralizar o vídeo em que a candidata a vereadora pelo PL, Paula Camargo, se diz indignada com a promotoria eleitoral. A candidata, de 40 anos de idade e que concorre pela primeira vez a um cargo político, disse que foi obrigada a retirar de suas redes sociais o seu jingle de campanha, que dizia: “O que as mulheres tão pedindo? Paula dentro”.
Segundo explicou a candidata do PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Ministério Público Eleitoral recebeu denúncias alegando que o slogan da campanha dela seria ofensivo. A própria promotora teria dito que a música seria inadequada para ser veiculada no período eleitoral.
Paula Camargo se defendeu e disse que a música teria sido mal interpretada por “aqueles que têm maldade dentro da sua cabeça”. Ela questionou se seria preciso mudar o nome de campanha, ou se ela precisaria falar “Paula fora” na hora de pedir voto aos cerca de 30 mil eleitores da cidade.
“Meu nome é Paula. Então pra ti que só pensa maldade, que interpretou da pior forma possível, eu te digo o seguinte: ninguém consegue apagar o que é da gente. O que é meu é meu, o que é teu é teu. Tem coisa muito mais feia que é feita em época de campanha eleitoral do que uma música”, se defendeu a candidata, que em sua ficha no TSE diz ser secretária e datilógrafa.
O slogan da candidata do PL de Rio Pardo, que gerou polêmica na pequena cidade, incluía versos como:
“O que as mulheres tão pedindo? Paula dentro
E o bairro também precisa
Paula dentro
Eu tô com a Paula nesse momento
Quem tá com ela grita Paula dentro”.
Em vídeo recente nas suas redes sociais, a candidata diz que abandonou o “Paula Dentro” e diz qual será o seu novo slogan de campanha: “Chega de panelinha, vote na Paulinha”