a tarde
Deu negativo o resultado do primeiro exame de DNA da mulher que diz ser filha de Pelé, morto em 29 de dezembro de 2022, vítima de um câncer no cólon.
“Sim, já fizemos os exames e já confirmou que não é irmã da gente. Já fizemos tanto nós, por um laboratório, e ela por outro, que também confirmou que não existe parentesco”, afirmou Edinho, um dos sete filhos do ex-jogador.
Segundo apurado pelo Estadão, a família aguarda o resultado da contraprova para, enfim, dar seguimento ao processo do inventário do Rei do Futebol. Os filhos concordaram em realizar os exames laboratoriais antes de iniciar o debate sobre a partilha. O procedimento está sendo realizado em uma clínica particular de São Paulo.
Pelé respondia na Justiça uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, que é representada pela Defensoria Pública de São Paulo e alega ser sua filha, tornando-a também herdeira legítima da herança do jogador. O Rei não recorreu e decidiu que ia fazer o teste de DNA, mas acabou morrendo antes de realizar o exame. Ele citou a possibilidade de ter uma outra filha em seu testamento.
Resolvida a questão do exame de DNA, o próximo passo será a finalização do levantamento dos bens de Pelé para a conclusão do inventário. Estima-se que Pelé tenha deixado fortuna de R$ 78 milhões.
Herdeiros
No testamento, assinado em 2020, Pelé destina 30% de todos os seus bens a Márcia — incluindo uma casa no Guarujá —, 60% a serem divididos para os seis filhos e a enteada, e outros 10% para dois netos, filhos de Sandra Regina, morta em 2006, filha que ele nunca reconheceu. Caso Maria do Socorro seja reconhecida como herdeira legítima, ela entra na divisão dos 60% com os filhos.