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O novo técnico do Bahia, Rogério Ceni, foi apresentado na tarde da ultima segunda-feira (11) na Arena Fonte Nova. Com uma sala de imprensa cheia, o comandante do Tricolor falou sobre detalhes da negociação com o clube e destacou o tamanho da parceria com o clube com o Grupo City, gestor da SAF.
“Primeiro, quero dizer que é um prazer estar aqui com vocês. Uma oportunidade especial na minha vida. O Bahia, por si só, pela sua grandeza, história, títulos, em conjunto com o Grupo City, talvez seja a melhor oportunidade de trabalho no país. Então, eu venho aqui pela tradição do clube, pela história e pela oportunidade da junção dessas duas marcas. Quarta-feira à noite começou as conversas com o Bahia, antes disso eu nunca tive contato. Aliás, fui conhecer o Cadu (Santoro) aqui, no domingo. E falei pela primeira vez no telefone com ele, na quarta à noite. Eu estava no Mato Grosso, na fazenda, recebi a ligação e de sexta para sábado nós já tínhamos tudo certo. O domingo era folga pros jogadores e começamos o trabalho no dia de hoje”, disse.
Dias se passaram entre a informação do acerto e o anúncio oficial, o que gerou dúvidas por parte da torcida e gerou especulações. Questionado sobre possíveis exigências para fechar com o Esquadrão, o ex-goleiro explicou detalhes e disse que não busca autonomia na gestão do futebol.
“Eu assinei o contrato de sexta para sábado, à 1h da manhã, então eu não posso ter feito exigência depois de ter assinado um contrato trinta e poucas horas antes de chegar aqui,. Eu venho para ser o treinador do Bahia, para tentar desenvolver atletas, que já estão aqui, pra tentar fazer o meu melhor. Essa parte administrativa, o grupo que administra o clube já mostra todo seu profissionalismo e autonomia. É claro que haverá consulta de determinado jogador no futuro. Para esse ano é um elenco fechado. Hoje eu trabalhei pela primeira vez com o clube e gostei de todos. Eu venho aqui pra trabalhar na minha função, que é de treinador de futebol. Não fiz nenhuma exigência, fui super bem recebido. Primeiro, eu estou na Bahia. Segundo, eu estou em Salvador. Terceiro, eu tenho a oportunidade de vestir a camisa do Bahia. E quarto, num grupo do tamanho do Grupo City, que talvez seja o local mais profissional que eu possa trabalhar. Então, isso já são motivos suficientes para estar aqui”, indicou.
Com vínculo até o fim de 2025, Ceni deixou claro que a missão é “fazer o simples” para evitar o rebaixamento do Esquadrão de Aço.
“Nunca é mais um clube. Na minha vida, nenhum clube foi mais um clube. Todos que eu passei eu tentei o meu melhor. São 25 anos como atleta do São Paulo. Dois anos como treinador do São Paulo, três anos como treinador do Fortaleza, quase um ano no Flamengo. A única passagem curtíssima foi no Cruzeiro. Eu trato isso aqui como a oportunidade da minha vida, da minha carreira e vou tratar o Bahia como o São Paulo, que é o lugar que fiquei vinte e poucos anos na minha carreira. Eu sei do momento de dificuldade, do objetivo principal que é fazer com que o time se mantenha na Série A. Segundo objetivo, conquistar uma vaga e dar um calendário completo pro Bahia no ano que vem, jogando uma Copa Sul Americana. ‘Ah, é difícil’. Claro que é difícil, mas nós temos que aprender a superar todas as adversidades”, apontou.
O Bahia vai estrear sob o comando de Ceni na próxima quinta-feira (14), às 19h, contra o Coritiba no Couto Pereira.