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Em coletiva de imprensa no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), nesta terça-feira, 5, o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, defendeu o trabalho que tem feito desde 1º janeiro, negou que seja necessária uma intervenção federal em Salvador, após a onda de violência provocada por facções em Alto das Pombas, e afirma que as forças locais têm a confiança do Brasil.
Para defender seu ponto de vista, Werner falou do período em que 90 policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar passaram sessenta dias em Brasília, após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. “Isso demonstra, na verdade, a confiança que se tem nas forças de segurança do estado da Bahia”, justificou o secretário.
“Nós continuaremos firmes nessa ação. As facções não podem se sobrepor ao poder do Estado, elas não causarão esse terror, com essa política do medo e do terror que atinge diariamente as nossas cidadãs e cidadãs”, continuou.
Para justificar que as forças de segurança do Governo do Estado podem dar conta do recado, Werner citou números da sua pasta desde 1º de janeiro. “São 44 fuzis apreendidos, 4 mil armas apreendidas, diminuição de 45% nos índices de crime de explosão a banco, redução de 4% dos CVLI [Crimes Violentos Letais Intencionais] e queda nos assaltos a ônibus”, afirmou Werner.
O secretário falou dos investimentos na sua pasta e espera retorno imediato. “Vamos continuar o investimento em reforço de efetivo policial. Dois mil novos policiais e bombeiros chegaram para reforçar o quadro. Estamos chamando também mais 700 que estavam na reserva para somar, para que a gente possa reforçar ainda mais. Fizemos a maior reestruturação da história das forças de segurança pública ao longo deste ano”, disse.
“A gente vem trabalhando e sabemos da realidade. Há diversas ações de operações de inteligência em andamento, investimentos não só na capacitação do nosso policial, mas de meios também. Viaturas novas foram entregues, armamentos novos estão chegando e equipamentos de inteligência estão sendo adquiridos”, concluiu Werner.