a tarde
“Já consegui perceber diferença na sensibilidade. Após a cirurgia, eu não sentia nada da cintura para baixo. Agora, já estou sentindo na lateral [parte externa] das coxas. A sensibilidade, a cada dia que passa, está aumentando. Se alguém toca, passa o dedo, eu já sinto”, declarou.
Em sua rotina de reabilitação, Regilnio dedica-se à fisioterapia de segunda a sexta-feira, trabalhando com três profissionais distintos. Cada um deles se concentra em áreas específicas: um foca no fortalecimento do tronco, outro direciona seus esforços para as pernas, enquanto o terceiro lida com questões de acessibilidade. Em certos dias, ele até realiza sessões de fisioterapia mais de uma vez.
Apesar das probabilidades inicialmente baixas, Regilânio mantém uma atitude otimista em relação à perspectiva de recuperar a capacidade de caminhar, desde os estágios iniciais de sua recuperação pós-cirúrgica. Desde o começo, ele deixou claro que seu principal objetivo é restaurar completamente o movimento de suas pernas.
Entretanto, ele está ciente de que esse processo requer tempo e não pode ser apressado. “Antes, eu tinha vários planos. Agora, meu único plano, único objetivo, é voltar a andar. Meus planos pararam todos no dia 4 desse mês”.