tv prime
A empresária Swellen Sauer esteve nesta quinta-feira (4) na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) no Tanque, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde prestou o seu primeiro depoimento como parte do processo que acusa o cantor Nego do Borel de agressões físicas e psicológicas contra suas ex-namoradas. O relacionamento com o músico durou três anos, entre 2012 a 2015, período em que trabalhou como sua assessora.
Swellen não esconde as agressões que teria sofrido do músico, e relata com detalhes os episódios. Os casos mais bárbaros incluem uma tentativa de enforcamento com a utilização do fio de um carregador de celular, além de um soco na costela.
Em entrevista para a Quem, Swellen conta que decidiu ingressar no caso com o intuito de dar voz para as mulheres que, assim como ela e Duda Reis, vivem ou viveram relacionamentos com homens abusadores. De acordo com a empresária, está havendo um grande desgaste físico e mental diante do processo, embora seja uma luta necessária.
“Chega uma hora que não é mais pela gente. Não está sendo fácil, minha filha de três anos ficou com a minha mãe por alguns dias. A carga é bem pesada, mas é o que falo para a Duda: ‘agora vamos até o fim juntas’”, contou.
Na mesma entrevista, Swellen afirma que há relatos de todas as garotas com quem Nego do Borel namorou relatando os mesmos tipos de violências físicas e mentais. Ela cita Alanis, que se relacionou com o músico antes dela, com quem troca mensagens e recebe admiração pela coragem por entrar na luta.
Por fim, a jovem destaca que somente com a união de todas as mulheres, vítimas de Nego do Borel, é que haverá condições de frear o comportamento abusivo do cantor. “Ele vai continuar traindo, continuar abusando e achando que não é abuso. Ele não se enxerga como abusador, é tão naturalizado para ele o abuso que ele se considera normal”, lamenta..