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Com apenas 27 anos, de bailarina do Faustão a empresária, Erika Schneider já pode considerar ter uma trajetória profissional de sucesso. Conhecida nas redes sociais por sua beleza e por integrar o ballet mais famoso da televisão brasileira, a loira contou que nem sempre tudo foram ‘flores’ em seu relacionamento com o espelho, principalmente na adolescência.
“Morria de vergonha de usar short ou saia. Colocava duas calças e duas blusas para ir à escola no calor de 40 graus. Me chamavam de Olívia Palito e Dumbo também, porque tinha orelha de abano”, disse a dançarina, que confessa que os apelidos maldosos afetavam sua autoestima.
“É uma fase que você precisa ser aceito pelos outros para se auto afirmar. Com o tempo, a gente vai evoluindo e aprendendo que quem tem que achar algo sobre os nossos corpos somos nós, mas claro, na adolescência eu não pensava assim”, explicou ela, assumindo que foram essas situações que a impulsionaram a se dedicar mais ao corpo.
“Me estimulou a querer melhorar, a me cuidar. Acabei tomando gosto por treinar. Hoje em dia, eu trabalho com minha imagem e gosto de ter cuidados com o corpo. Pela saúde e estética”, completou.
Filha de mãe pernambucana e pai alemão, a dançarina saiu de casa aos 15 anos para morar na Alemanha e estudar, mas foi aqui no Brasil que a bailarina fez sucesso. Nova empreendera no mercado, Erika decidiu há pouco tempo investir em sua própria marca de roupa, incentivada pelo namorado, Victor Peres, com quem está junto desde 2019 e que também é proprietário de uma marca masculina.
Ao falar de autoaceitação, Erika afirma entender hoje a seriedade do assunto e vê como negativa as críticas ao corpo de outra pessoa.
“Isso me impulsionou. Mas falar da aparência de alguém é seríssimo. A pessoa que sofre essa rejeição pode carregar traumas por toda vida. Isso pode ser gatilho para muitas coisas ruins. Ensinem aos seu filhos a nunca praticarem bullying”, aconselhou.